quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Viagem Virtual - Rússia e Aústria

Rússia


Capital: Moscou
Moeda: Rublo russo
Idioma: russo (oficial) e mais 31 línguas co-oficiais
População: 144 milhões (2017)
Área: 17,075,200 km2
Principais cidades: Moscou, São Petersburgo, Volgogrado, Yekaterinburg, Vladivostok, Sochi

A cozinha Russa é bem diferente da nossa no Brasil e bem gostosa. Muita gente acha que o strogonoff veio da França, mas na verdade ele é um prato russo. A versão original não se parece muito com a brasileira, pois leva menos creme de leite e nada de molho de tomate ou catchup e bastante cogumelos (às vezes até mais do que a própria carne). Ao invés do arroz, ele é servido ou com purê de batata e picles ou com uma espécie de trigo grosso.

Outros pratos típicos da culinária russa são os Piroskis (uma espécie de pãezinhos recheados com sabores variados), os pelmenis (que parecem capelettis, sem molho e acompanhados por creme azedo ou sour cream) e os blinis (panquecas finas e pequenas, geralmente acompanhadas de caviar e/ou salmão).

Museu Hermitage (São Petersburgo)

Palace Square, 2, Sankt-Peterburg, Rússia, 190000

Trata-se de um dos museus mais visitados (e bonitos) da Rússia.
Além de todo charme desse edifício histórico (que foi residência dos imperadores russos), esse museu possui salas extremamente luxuosas que lembram cenários de vários filmes de época.

Palácio De Peterhof (São Petersburgo)

Razvodnaya Ulitsa, 2, Sankt-Peterburg, Rússia

Esse palácio não só consiste em um dos mais belos pontos turísticos na Rússia como também em toda Europa.
Além da luxuosa arquitetura externa e interna, ele conta com um maravilhoso (e imenso) jardim onde os turistas adoram tirar várias fotos, especialmente contemplando a linda fonte com estátuas em ouro. Aliás, ouro é o que não falta nesse local, sendo considerado um palácio até mais luxuoso que o de Versailles, na França.
Os viajantes que passam por esse local garantem que é necessário reservar o dia todo ou no mínimo 6 horas para aproveitar bem o passeio pelo interior do palácio e área externa.
Também recomenda-se visitá-lo especialmente nos meses de primavera e verão, quando a fonte fica ligada todos os dias.

Palácio Do Arsenal (Moscou)

The Moscow Kremlin, Moskva, Rússia, 125009


Além da fabulosa arquitetura desse palácio, o acervo dele conta com preciosos objetos, obras de arte, utensílios domésticos, carruagens, móveis e demais itens que fizeram parte do cotidiano dos antigos Czares (imperadores russos).
Além de render ótimas fotos, esse passeio é um banho de história e cultura, fazendo com que os turistas conheçam a fundo a história da Rússia de muitos séculos atrás.

Catedral De São Basílio (Moscou)

Red Square, Moskva, Rússia, 109012

Essa belíssima catedral pertencente à capital do país é o mais famoso símbolo da Rússia.
A belíssima arquitetura é composta de ricos detalhes tanto na parte interna quanto na externa. A cúpula toda colorida segue o estilo russo e a parte de dentro da catedral possui imensa quantidade de ouro e obras de arte datadas do período bizantino.
Próximo a essa catedral, na Praça Vermelha, ficam situados outros importantes pontos turísticos, entre eles monumentos, prédios históricos, o túmulo de Lênin etc.

Teatro Bolshoi (Moscou)

Theatre Square, 1, Moskva, Rússia, 125009

A deslumbrante arquitetura desse teatro é coisa de cinema. Nele são realizadas as mais belas apresentações de balé do mundo e grandes espetáculos musicais com orquestra, o ponto turístico perfeito para quem adora arquitetura, lugares suntuosos e muita cultura.
Para assistir às apresentações é necessário comprar os ingressos com bastante antecedência, já que elas são procuradas por turistas do mundo inteiro.
Aústria
Capital: Viena
Moeda: Euro
População: 8217000 hab
Localização: Europa
Língua principal: Alemão
Línguas regionais: Esloveno, Croata e Húngaro
As melodias de Mozart, Schubert, Mahler e Haydn, excelentes esquiadores, a imperatriz Sissi, schnitzel e a torta Sacher, os palácios e museus de Viena, a habilidade de Niki Lauda e Arnold Schwarzenegger

Karlskirche (Igreja de São Carlos)


Kreuzherrengasse 1, 1040 Wien, Áustria


Principais pontos turísticos de Viena


É uma das mais lindas igrejas barrocas da cidade, que foi construída em 1737. Suas duas colunas gigantescas e imponentes na frente da igreja e a enorme cúpula de bronze explicam a beleza e fama. Em frente à igreja, um espelho d’água e a praça onde as pessoas costumam relaxar, completam a paisagem. Durante alguns dias do ano a igreja é palco de concertos musicais.

Palácio de Schönbrunn

Schönbrunner Schloßstraße 47, 1130 Wien, Áustria


Palácio de Schönbrunn (em alemãoSchloss Schönbrunn), conhecido também como o Palácio de Versalhes de Viena, é um dos principais monumentos históricos e culturais da Áustria.


Palácio Imperial de Hofburg

Michaelerkuppel, 1010 Wien, Áustria

Palacio Hofburg iluminado

O Palácio Hofburg foi durante mais de 500 anos o lugar de residência dos Habsburgo. Trata-se de um enorme conjunto arquitetônico que abriga uma ampla zona, desde os antigos aposentos imperiais, passando por vários museus, uma capela e uma igreja, a Biblioteca Nacional Austríaca, a Escola de Inverno de Equitação, até o escritório do Presidente da Áustria.

Salzkammergut

Seebadstraße 3, 5310 Mondsee, Áustria


Resultado de imagem para Salzkammergut

Salzkammergut é uma região de recreação (também conhecida como "distrito lacustre") à leste de SalzburgoÁustria, estendendo-se pelos estados austríacos de Alta ÁustriaSalzburgo, e Estíria. Foi classificado como Patrimônio Mundial em 1997, com a seguinte descrição: "A atividade humana no magnífico cenário natural do Salzkammergut começou em tempos pré-históricos, com os depósitos de sal sendo explorados já no segundo milênio a.C.. Este recurso formou a base da prosperidade da área até meados do século XX, uma prosperidade que se reflete na bela arquitetura da cidade de Hallstatt."








Ballet


IMPORTÂNCIA DA DANÇA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

São muitos os benefícios da dança para os indivíduos, tanto psicológico como cognitivo e motor, porém a dança na escola é apenas utilizada em eventos festivos ou como atividade extracurricular. A dança é conteúdo da Educação Física; está incluída no bloco de conteúdos dos Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física, contudo poucos profissionais se sentem preparados para utilizá-la em suas aulas.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997) indicam que os conteúdos da Educação Física no Ensino Fundamental, são divididos em três blocos: esportes, jogos, lutas e ginásticas; conhecimentos sobre o corpo; e atividades rítmicas e expressivas. É neste último bloco que a dança está inserida como um conteúdo a ser trabalhado na escola.
Segundo Shimizu et al (2004), o primeiro passo para pensar na dança como um valoroso conteúdo educacional é tratá-la como um saber humano. Um saber produzido historicamente, que de acordo com Saviani (2003) deve ser assimilado pelos alunos como processo de sua própria produção e não somente enquanto resultado.
Shimizu et al (2004) indicam que outra questão importante seria pensar na educação como saber sistematizado, onde a dança ocupa um lugar privilegiado em relação às outras artes, pois pode ser considerada como a primeira manifestação das emoções humanas.
Segundo Achacar (1998) a necessidade de extravasar um sentimento fez o homem dançar, antes mesmo de utilizar a linguagem e a música, dançou com passos simples e místicos seus sentimentos, dançou para anunciar guerra e descobriu que poderia dançar também por prazer.
De acordo com Gariba (2005) a dança possibilita a compreensão do corpo e a possibilidade de estabelecer múltiplas relações com outras áreas do conhecimento analisando, discutindo, refletindo e contextualizando seu papel na contemporaneidade. Passa a ser condição para quem trabalha com seres humanos, principalmente para quem trabalha com educação, em que a multiplicidade de corpos está presente nas salas de aula.

A HISTÓRIA DO BALLET
Segundo Bambirra (1993), os mais antigos registros produzidos pelos homens, encontrados nas cavernas, tanto nas pinturas quanto nos desenhos talhados na própria pedra, mostram gestos e movimentos, provavelmente utilizados como passos de dança, para agradar ou acalmar os deuses, pedir chuvas, curar doenças, agradecer vitórias, celebrar alguma festa.
O Ballet Clássico surge em consequência do desenvolvimento e transformação da dança primitiva, que se baseava no instinto, para uma dança formada de passos diferentes, de ligações, de gestos e figuras previamente elaboradas para um ou mais participantes (DI DONATO, 1994).
Bambirra (1993) indica que teve origem no período histórico do Renascimento, no século XVI, na Corte de Médicis, em Paris e procedência da palavra italiana ballettos, atividade conhecida como uma arte das elites nas cortes italianas. Tamanha admiração pela dança levou a princesa italiana Catarina de Médici a introduzir esse tipo de espetáculo na corte francesa, quando se casou com o rei da França Henrique II, com grande sucesso, inicialmente refletindo gestos, movimentos e padrões típicos da época.
Mais tarde, o Ballet Clássico atinge o auge de sua popularidade por meio do rei Luiz XIV, que como amante da dança tornou-se um grande bailarino e aos 12 anos dançou, pela primeira vez, no ballet da corte. Seu título “rei sol", vem do triunfante espetáculo que durou mais de 12 horas (BURNS, 1993). Este rei fundou em 1661, a Academia Real de Ballet e a Academia Real de Música e oito anos mais tarde, a escola Nacional de Ballet (SOARES, 1996).
Malanga (1985) destaca que a partir de então, a evolução da técnica clássica norteou-se pela busca de leveza e agilidade na qual o bailarino procura o domínio do corpo, de seus músculos e movimentos, de modo a poder utilizá-lo de forma expressiva, sem estar preso a limitações naturais. A autora enfatiza que a técnica clássica possui certos princípios de postura e colocação do corpo, que devem ser mantidos em todos os movimentos, levando ao máximo as potencialidades de equilíbrio, agilidade e movimento harmônico, sendo este seu valor e permanência no tempo.
No Brasil a história do ballet tem início praticamente em 1927, com a vinda da bailarina russa Maria Olenewa para o Rio de Janeiro. Neste mesmo ano ela fundou a Escola de Danças Clássicas do Teatro Municipal, que se tornou o principal centro de formação de bailarinos no país (FARO, 1989).

CARACTERÍSTICAS
A técnica do ballet exige elasticidade, controle muscular, força, equilíbrio. Também musicalidade, ritmo, emoção e interpretação. O ballet não é apenas uma atividade física, é também e principalmente uma arte e exige disciplina, dedicação e sensibilidade.
LOCAIS DE PRÁTICA
Praticado em diversos países, em escolas, teatros e companhias de danças.
PASSO A PASSO DA DANÇA
OBJETIVO
O principal objetivo é mostrar que a partir dessa dança o ser humano tem mais liberdade de se expressar.
REFERÊNCIAS

A importância da dança nas aulas de educação física – revisão sistemática. Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/282133964_A_IMPORTANCIA_DA_DANCA_NAS_AULAS_DE_EDUCACAO_FISICA_-_REVISAO_SISTEMATICA>. Acesso em: 10 out. 2018.

SIMÕES, M.; IMPOLCETTO, F. M. Possibilidades para o desenvolvimento da dança e do ballet clássico nas aulas de Educação Física escolar. Revista digital, Buenos Aires, ano 15, n° 135, agosto de 2009. Disponível em: < http://www.efdeportes.com/efd135/danca-nas-aulas-de-educacao-fisica-escolar.htm>. Acesso em: 10 out. 2018.

Jornais e Revistas Online na Educação Física

Dança e Saúde

Objetivo: A atividade tem como objetivo incentivar o uso de revistas e jornais onlines como instrumento de auxílio na busca de conhecimento em relação a dança e a saúde corporal.

*Utilize-se dos links de revista e jornal onlines para realizar a atividade.

Dança faz bem para o corpo e para a mente ->  https://boaforma.abril.com.br/estilo-de-vida/dancar-faz-bem-para-o-corpo-e-para-a-mente/

Dança Proporciona benéfico para a saúde mental -> http://portaldonic.com.br/jornalismo/2017/06/01/danca-proporciona-beneficios-para-a-saude-mental/

Atividade

1- Destaque e transcreva os principais benefícios da dança como atividade rítmica e expressiva na saúde do corpo e mental.

2- Escreva os tipos de Danças que você conhece e suas principais características

3- O que é necessário fazer antes de começar uma atividade rítmica/ expressiva (Dança)?

4- Elabore com seus colegas um Tipo de dança expressiva.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

EXERGAMES



   
   
Os exergames são jogos que se utilizam dos movimentos corporais do jogador para que sejam feitas algumas ações dos personagens dentro do jogo. Para seu uso, são comumente utilizados consoles (videogames) e alguns métodos de captação dos movimentos, como o Kinect.

Esse tipo de atividade tem uma grande importância na vida das crianças e dos adolescentes pois, auxilia no desenvolvimento cognitivo, promove a iniciação à prática de atividades físicas, ajudando na reabilitação física e no combate à obesidade, coordenação motora, motiva as pessoas a saírem do sedentarismo, eleva a auto-estima, bem estar corporal, condicionamento físico,  podendo auxiliar também na aprendizagem de algumas disciplinas escolares.

Tratando-se de reabilitação, tem como finalidade  estimular a "reaprendizagem" de alguns movimentos.

Nas aulas de Educação Física podemos ter duas finalidades diferentes. Segundo a visão do professor, é uma ferramenta didática de ensino. Já na visão do aluno, é uma forma de aprender brincando, sempre utilizando o movimento corporal. É possível identificar várias possibilidades de uso tais como, a dança, a aprendizagem de alguns esportes, o ensino de algumas disciplinas curriculares, interação social e auxílio à pessoas com deficiência.

Para a descrição de um dos exergames selecionados, escolhemos o We love golf. É um jogo de golfe que faz uso do controle remoto do Nitendo Wii e seu sensor de movimento para efetuar as tacadas. Trata-se de um jogo com gráficos animados e estilizados. O jogador escolhe um personagem e um modo de jogo, que inclui torneio, partidas de personagens, mini-games especiais e outros. É possível participar das competições sozinho ou em até quatro jogadores. O jogo ainda disponibiliza modos online e conteúdo secreto para desbloquear.

São utilizados por crianças e adultos que se interessam ou querem conhecer o esporte. Serve também como forma de treinamento ou apenas diversão.


REFERÊNCIAS:


SALGADO K.R.,  SCAGLIA A.J. Os exergames como ferramenta pedagógica no ensino do atletismo na educação física escolar. In: VI Congresso de Ciência do Desporto e V Simpósio Internacional de Ciência do Desporto, 2015. São Paulo, Unicamp, Faculdade de Educação Física.


BARACHO, Ana Flávia de Oliveira; GRIPP, Fernando Joaquim; LIMA, Márcio Roberto de. Os Exergames e a educação física escolar na cultura digitalRevista Brasileira de Ciências do Esporte, Florianópolis, SC, v. 34, n. 1, ago. 2011. ISSN 2179-3255. Disponível em: <http://revista.cbce.org.br/index.php/RBCE/article/view/1017>. Acesso em: 20 Set. 2018.

GINÁSTICA NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

RESUMOS:
  • A atuação do docente de ginástica nos cursos de licenciatura em educação física: 
As discussões sobre a formação profissional em Educação Física foram assíduas em dois momentos, a saber: a década de 80 e após o ano 2000, com a consolidação do Conselho de Educação Física e ampliação de oferta de cursos de graduação e pós-graduação na área, além de significativo aumento na produção do conhecimento. Dentre os tópicos questionados, a atuação do docente universitário passou a ser questionada, especialmente no fato do ensino transmissivo pairar sobre o trabalho daquele no ensino superior. Neste cenário, críticas e apontamentos passaram a ser apresentados no intuito de melhor balizar a atuação do docente universitário em prol de uma formação mais abrangente e contextualizada às necessidades da sociedade. Apoiados na base epistemológica da Teoria da Complexidade, na inter e na transdisciplinaridade como fundamentais para balizar a operacionalização de modalidades didáticas (estratégias metodológicas, avaliação, processo ensino-aprendizagem, dentre outros) do docente do ensino superior, o presente estudo investigou no discurso de 14 docentes que ministram disciplinas de ginástica em cursos de licenciatura em Educação Física do estado de São Paulo, se aqueles princípios estavam presentes e, caso positivo, como se apresentavam na prática educativa. Os dados revelaram indícios da preocupação dos docentes com a formação de seus alunos, entretanto, a atuação ainda está enraizada em modelos tradicionalistas, com interesse na apresentação de dados e de conceitos e, não necessariamente, na reflexão e apreensão dos conhecimentos da área. A estratégia que melhor se enquadrou aos princípios educativos da base epistêmica por nós defendida referiu-se aos seminários (sem clara alusão à discussão durante o mesmo) e as apresentações, em formatos de festivais e de coreografias, pautadas nos preceitos da ginástica geral. Observamos também superficialidade nas discussões da atuação sobre a perspectiva da inter e da transdisciplinaridade, importantes para diminuir a verticalidade e fragmentação do conhecimento, que dificulta o entendimento do fenômeno que se estuda, no caso, da ginástica. Afinal, acreditamos que as aulas de ginástica nas Universidades devem permear a valorização da iniciativa e da autonomia, da imaginação e da invenção, a ação em relação ao discurso e a apropriação do saber em relação à sua transmissão.

Palavras-chave: Atuação docente; Educação física; Ginástica; Inter e transdisciplinaridade; Teoria da complexidade.

  • Ginástica na escola e a utilização da tecnologia audiovisual (vídeo):
A jornada extensiva da maioria dos professores, geralmente, atuando em mais de uma escola, com muitos alunos por turma, espaços e materiais deficientes, torna bastante complexa a tarefa de qualificar as suas aulas. Outro fator que pode dificultar o trabalho pedagógico do professor de Educação Física é a falta de materiais curriculares que o auxiliem no tratamento pedagógico da cultura corporal de movimento. Na Educação Física, os recursos didáticos que ampliam as discussões para além de questões técnicas e sequências motoras são reduzidos e escassos. Essa pesquisa, de natureza qualitativa, foi realizada em duas etapas: 1ª) produção de um vídeo didático sobre o conteúdo da ginástica, a partir da revisão de literatura e análise de propostas curriculares estaduais; 2ª) avaliação junto a seis professores da rede pública, as possibilidades de uso dessa tecnologia audiovisual, com a técnica de Grupo Focal. Assim, o objetivo desse estudo foi de produzir um vídeo didático com conhecimentos pertinentes sobre a ginástica. Além disto, avaliar as possibilidades de uso dessa tecnologia audiovisual, junto a professores atuantes no ensino fundamental público. Os resultados mostraram que as propostas curriculares citam com frequência a ginástica como conteúdo escolar, porém com ênfase na ginástica voltada para a saúde e para o esporte, de maneira reduzida das suas possibilidades. Os resultados também apontam uma ênfase na dimensão procedimental em relação a conceitual e atitudinal. O vídeo didático produzido teve como tema a classificação da ginástica, e ficará disponível aos interessados na internet. Os professores consultados indicaram diferentes possibilidades de usos do vídeo nas aulas de Educação Física, embora tenha ficado evidenciado as suas dificuldades em relação ao domínio dos conteúdos específicos da ginástica. Palavras-chaves: Educação Física escolar; Ginástica; Vídeo didático. 

Palavras-chave: Educação física - Estudo e ensino Ginástica

  • Os conteúdos ginásticos do ensino fundamental II no currículo do estado de São Paulo: desenvolvimento e análise:
Pesquisas apontam, em especial após a década de 1990, pesquisas apontam para um distanciamento do conteúdo Ginástica na Educação Física Escolar (EFE), por motivos que variam desde uma infraestrutura inadequada até uma formação profissional deficiente. Hoje em dia, faz-se necessária uma nova análise dessa situação, pois ocorreram mudanças significativas em relação a esse contexto, tais como a implantação dos Parâmetros Curriculares Nacionais, desde 1997, e do Currículo do Estado de São Paulo – CESP –, desde 2008, no estado de São Paulo, estado escolhido para este estudo. Ambos documentos abordam a Ginástica como conteúdo a ser desenvolvido nas aulas de EFE. Partindo dessa problemática, este trabalho tem como objetivo analisar o desenvolvimento dos conteúdos ginásticos nas aulas de EFE, propostos no Currículo do Estado de São Paulo, e a percepção dos professores em relação a essa proposta na Ginástica. Para esta pesquisa qualitativa descritiva, foram utilizadas, como procedimento, as entrevistas guiadas e a observação não participante in loco. Foram entrevistados 12 professores (80%) efetivos na Rede Estadual de Ensino em exercício da cidade de Rio Claro/SP e observadas as aulas de três deles. A partir dos dados levantados e analisados pela técnica de análise de conteúdo, foram elencados três pontos gerais: Ginástica antes do CESP, percepções sobre o CESP e Ginástica no CESP. Além desses resultados, três temáticas do CESP, observadas in loco, e reflexões feitas pelos professores, também foram analisadas e discutidas principalmente no âmbito da falta de conhecimento sobre as temáticas ginásticas, de ausência de materiais e, principalmente, de estratégias para o ensino.

Palavras-chave: Ginástica. Educação Física. Currículo

  • A ginástica na escola e na formação de professores:
A tese compõe a produção científica do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia. Insere-se na linha "Educação Física, Esporte e Lazer", Grupo de Pesquisa LEPEL/FACED/UFBA. Parte da crítica ao trabalho, em geral, e sua expressão no trabalho pedagógico, em especial, no trato com o conhecimento da ginástica na escola pública e no curso de formação de professores de educação física. Objetivou propor elementos teórico-metodológicos, para enfrentar a contradição da exclusão/inclusão de tal conhecimento na escola. A base teórica da investigação é a relação "trabalho - educação", que permitiu verificar e discutir com que argumentos científicos, pedagógicos e técnicos, ou seja, com que base teórico metodológica a ginástica está presente nos currículos escolares e na formação de professores, ao longo da história. Os dados coletados nos estudos exploratórios e através de observações participantes e análise de documentos demonstraram que o trato com o conhecimento da ginástica na formação de professores e na escola pública está submetido à lógica de organização do processo de trabalho, em geral, em especial, o trabalho pedagógico próprio da escola capitalista. Perguntamo-nos sobre as possibilidades de essência e as referências teóricometodológicas para alterar a organização do trabalho pedagógico e o trato com o conhecimento da ginástica na escola pública e na formação de professores. Das constatações e revisões bibliográficas levantamos hipóteses que se articulam entre si. A primeira nos diz que, ao longo da história, de acordo com as necessidades da organização do trabalho em geral e das necessidades do projeto histórico hegemônico, a ginástica foi sendo incluída/excluída dos currículos, com base em argumentos científicos, pedagógicos e técnicos, contribuindo para a socialização do conhecimento à classe trabalhadora no contexto da escola pública. Outra hipótese é de que a exclusão atual do conhecimento da ginástica da escola pública e sua inconsistência na formação de professores respondem a demanda colocada para além da escola relacionada à forma como se dá a relação trabalho-capital na atualidade. Outra hipótese é que existem possibilidades de essência para alterar a organização do trabalho pedagógico e o trato com o conhecimento da ginástica, referenciadas em uma perspectiva de uma educação emancipatória e em um projeto histórico superador das atuais relações trabalho-capital, o que exige objetivação, ainda não presentes na escola pública e na formação de professores. A tese que defendemos a partir da teoria explicativa das relações trabalho educação e dos dados empíricos coletados, é que existem possibilidades de essência para alterar a organização do trabalho pedagógico e a lógica do trato com o conhecimento da ginástica, mas terão que ser construídas as condições objetivas inexistentes na escola capitalista como a unidade metodológica, ou unidade no ensino, a consideração do trabalho socialmente útil como princípio educativo e o projeto histórico socialista como referência para uma educação emancipatória. O estudo evidenciou que as mudanças de estruturas objetivas do modo de produção capitalista passam por estratégias efetivas e ações subjetivas em todos os âmbitos da vida humana, inclusive no trato com o conhecimento da ginástica na escola pública e na formação de professores.
Palavras-chave: Ginástica; Formação de professores; Trabalho pedagógico; Trato com o conhecimento; Cultura corporal.
  • A ginástica nas aulas de Educação Física: o “aquecimento corporal” em questão:
O presente estudo está compromissado com a educação e com a organização do conhecimento em Ginástica no currículo escolar e teve como objetivo propor o aquecimento corporal como assunto a ser ensinado nas aulas de Educação Física, quando esta tratar do conteúdo Ginástica. Para consolidar as discussões, o desenvolvimento do estudo se vinculou às abordagens qualitativas e levantou conhecimento a partir da revisão literária das mais variadas fontes e documentos, analisando os discursos dos textos e dos contextos contidos nas produções teóricas da Educação Física. Concluiu-se que o tema aquecimento corporal é estudado por diferentes áreas profissionais, havendo controvérsias no que diz respeito aos seus tipos, objetivos e finalidades. Então, o processo de construção de texto empenhado em sugerir conteúdos para o ensino da Ginástica contribui para a organização e sistematização dos conhecimentos na área, como também auxilia nas reformulações no campo da intervenção pedagógica e da inovação metodológica nas aulas de Educação Física.

Palavras-chave: Ginástica; Conteúdo Escolar; Aquecimento Corporal.

  • A importância da ginástica enquanto conteúdo da Educação Física escolar:
A abordagem da ginástica como disciplina integrante dos currículos das escolas de Educação Física brasileiras, é fundamental para uma melhor compreensão desta modalidade como uma possibilidade importante na formação da sociedade, assim como também oferece a possibilidade de mostrar aos futuros profissionais da área, como a mesma pode oportunizar a expressão de ações criativas e originais, permitindo mostrar a diversidade da nossa cultura.

Palavras-chave: Ginástica. Educação Física. Sociedade.

  • A aplicação do conteúdo ginástica nas aulas de Educação Física escolar no município de Araruna, PR:
As aulas de Educação Física que contemplam o conteúdo de ginástica são ministradas, muitas vezes, por não sentirem uma aproximação com este conteúdo ele passa a ser ainda menos ensinado e conhecido por parte deles. Isso se deve ao fato de que muitos não tiveram vivências anteriores com ginástica, e por isso desconhecem o seu caráter pedagógico no processo de aprendizagem da atividade corporal. As aulas normalmente baseiam em aulas de cunho esportivo porque “os professores experimentaram por mais tempo, e provavelmente com mais intensidade, as experiências esportivas”. Assim, muitos professores não têm experiências com a ginástica e outros conteúdos e acabam priorizando somente os esportes coletivos contemplando os conteúdos referentes ao futebol, basquetebol, voleibol e handebol com os alunos, limitando-os, assim, de terem outras vivências. Este estudo buscou identificar a ocorrência de utilização do conteúdo ginástica pelos professores de Educação Física na Rede Pública Estadual do município de Araruna – PR. Trata-se de uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo. Constituíram a amostra 6 professores, que responderam ao instrumento de pesquisa contendo 9 perguntas abertas. Os resultados obtidos mostraram que a ginástica escolar bem trabalhada e contextualizada pode vir a ser valorizada pela sua prática descobrindo novos caminhos, contribuindo na formação geral dos alunos, possibilitando a eles não só vivencias esportivas nas aulas de Educação Física, mas também outros conteúdos estruturantes como a Ginástica.
Palavras-chave: Ginástica. Educação Física. Escola.
  • A recepção da ginástica sueca em Portugal nas primeiras décadas do século XX: conformidades e dissensões culturais e políticas:
O artigo aborda a presença persistente da "ginástica sueca" como referente principal da educação física em contexto escolar em Portugal, nas primeiras décadas do século XX, e as recepções distintas de que foi alvo. Numa primeira parte, o texto centra-se na compreensão da centralidade adquirida pela "ginástica sueca", em múltiplos contextos geopolíticos, no contexto da consolidação do projeto da escola de massas. Numa segunda parte, o texto documenta e analisa algumas deslocações interpretativas ocorridas na recepção da "ginástica sueca" em Portugal, entre 1920 e 1940, bem como os realinhamentos educativos, sociais e políticos que acompanharam esses conflitos sobre a sua "correta" mobilização para o contexto escolar português.
Palavras-Chave: Conhecimento educacional; Educação física; Escolarização; Ginástica sueca.
  • As aprendizagens da ginástica no ensino fundamental: a organização dos dados da realidade:
O objetivo consistiu em analisar as aprendizagens da ginástica que entrelaçam o conteúdo e o signo em aulas de Educação Física na perspectiva crítico-superadora, no primeiro ciclo do ensino fundamental. Alinhada à abordagem teórica marxista, a pesquisa utilizou o método da ascensão do abstrato ao concreto, do geral ao singular, analisando 28 aulas documentadas num diário de campo. Concluiu-se que o processo de identificação dos dados da realidade materializou as aprendizagens elevando os níveis do pensamento teórico nos aprendizes que formaram representações sobre a ginástica, sendo esta um conteúdo e signo da Educação Física.

Palavras-chave: Ensino. Aprendizagem; Ginástica.

  • Ginástica no Brasil: ausência na escola x ascensão na academia:
A ginástica, enquanto manifestação da cultura corporal e conteúdo fundamental da Educação Física vêm, ao longo dos anos, perdendo espaço nas aulas de Educação Física escolar no Brasil, e ascendendo nas academias de ginástica. Assim, o presente estudo tem como objetivo gerar reflexões em relação à ginástica no ambiente escolar e nas academias de ginástica, buscando explicações para estes rumos indesejados seguidos em nosso país. É preocupante o fato da Educação Física escolar brasileira restringir seu conteúdo ao esporte, deixando de lado a ginástica e outros temas da cultura corporal. É também incômodo o vínculo da ginástica de academia com o consumo característico da sociedade atual. Percebe-se a urgência em se ampliar a abordagem dos conteúdos da ginástica nos cursos de formação inicial em Educação Física, possibilitando a incorporação dos conhecimentos necessários para desenvolver com qualidade e segurança o trabalho de ginástica, independentemente do contexto em que é desenvolvido.

Palavras-chave: Ginástica; Educação Física; Escola; Academias de Ginástica


REFERÊNCIAS:

CARBINATTO, Michele Viviene. A atuação do docente de ginástica nos cursos de licenciatura em educação física. 2012. Tese (Doutorado em Pedagogia do Movimento Humano) - Escola de Educação Física e Esporte, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2012. doi:10.11606/T.39.2012.tde-09112012-103907. Disponível em: <http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39133/tde-09112012-103907/pt-br.php>. Acesso em: 2018-09-23.


ALMEIDA, Roseane Soares. A ginástica na escola e na formação de professores. 2005. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal da Bahia, 2005. Disponível em: <http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11926>. Acesso em: 2018-09-26.


CARVALHO, Amarilis Oliveira. Ginástica na escola e a utilização da tecnologia audiovisual (vídeo). 2012. 147 f. Dissertação - (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2012. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/99052>. Acesso em: 2018-09-13.


MURBACH, Marina Aggio. Os conteúdos ginásticos do ensino fundamental II no currículo do estado de São Paulo: desenvolvimento e análise. Dissertação - (mestrado) - Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências de Rio Claro, 2017. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/150169>. Acesso em: 2018-09-13.


PEREIRA, Ana Maria; CESÁRIO, Marilene. A ginástica nas aulas de Educação Física: o “aquecimento corporal” em questão. Rev. educ. fis. UEM vol.22 no.4 Maringá Oct./Dec. 2011. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.4025/reveducfis.v22i4.12536>. Acesso em: 2018-09-26.


VIEIRA, Martha Bezerra. A importância da ginástica enquanto conteúdo da Educação Física escolar. 
Revista Digital. Buenos Aires - 2018 - Nº 180 - Maio de 2013. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd180/a-importancia-da-ginastica.htm>. Acesso em: 2018-09-26.




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CARVALHO, Luís Miguel; CORREIA, António Carlos. A recepção da ginástica sueca em Portugal nas primeiras décadas do século XX: conformidades e dissensões culturais e políticas. Revista Brasileira de Ciências do Esporte. Volume 37, Edição 2, de abril a junho de 2015 , páginas 136 a 143. Disponível em <http://dx.doi.org/10.1016/j.rbce.2014.11.018>. Acesso em: 2018-09-26.


LORENZINI, Ana Rita. et al. As aprendizagens da ginástica no ensino fundamental: a organização dos dados da realidade. Revista de educação física da UFRGS. v. 21, n. 4, out./dez. 2015. Disponível em: <https://doi.org/10.22456/1982-8918.47260>. Acesso em: 2018-09-26.


FREITAS, Cintia de la Rocha; FRUTUOSO, Anderson Simas. Ginástica no Brasil: ausência na escola x ascensão na academia. Revista de Educação Física, Esporte e Lazer.  v. 28, n. 47 (2016). Disponível em: <https://doi.org/10.5007/2175-8042.2016v28n47p278>. Acesso em: 2018-09-26.















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